projetos de pesquisa - em andamento
1 - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Etnobiologia, Bioprospeção e Conservação da Natureza
Período: 2017 - Atual
Coordenador: Ulysses Paulino de Albuquerque
Integrantes: Nicola Schiel, Marcelo Alves Ramos, Elcida de Lima Araújo, Rômulo Romeu Nóbrega Alves
Financiamento: FACEPE
Descrição: O projeto (INCT) se forma em torno do primeiro levantamento exaustivo e sistematizado da flora e fauna medicinal nativa no Brasil. Apesar da grande riqueza de levantamentos etnofarmacológicos já realizados e do avanço no conhecimento sobre o uso de recursos naturais por comunidades locais, o nosso grupo de pesquisa vem noticiando a grande fragilidade de muitos dados coletados para os propósitos de bioprospecção, seja por um inadequado desenho na coleta de dados, seja por uma interpretação equivocada do papel das plantas e animais medicinais nos sistemas médicos de comunidades locais e indígenas que vivem no Brasil. A nossa atual base de dados sobre os usos locais da flora e fauna medicinal brasileira, apesar de relativamente grande, apresenta muitos vieses metodológicos que limitam o nosso poder interpretativo. No caso específico da caatinga, o esforço mais recente para uma compilação de sua flora medicinal foi realizado por nosso grupo em 2007 por meio de uma revisão sistemática dos trabalhos publicados até o momento. Assim, o INCT reúne as competências necessárias, altamente produtivas em seus respectivos campos de atuação, para levar a cabo um programa de investigação que leve não só a descoberta de novos produtos de interesse médico e farmacológico a partir da flora e fauna nativa, bem como ao seu uso sustentável. Além disso, o INCT uma proposta inovadora no Brasil: um estudo sistemático das tradições médicas de primatas não humanos. A literatura científica mundial documenta que muitos grupos de primatas não humanas utilizam os recursos naturais para automedicação. Neste projeto, complementaremos o cenário de bioprospecção incluindo esse componente. A forte vocação da equipe deste projeto para a formação de recursos humanos e retorno de informações para a sociedade, por meio de ações de retorno, dará maior visibilidade para o conhecimento científico que é produzido no Brasil.
Período: 2017 - Atual
Coordenador: Ulysses Paulino de Albuquerque
Integrantes: Nicola Schiel, Marcelo Alves Ramos, Elcida de Lima Araújo, Rômulo Romeu Nóbrega Alves
Financiamento: FACEPE
Descrição: O projeto (INCT) se forma em torno do primeiro levantamento exaustivo e sistematizado da flora e fauna medicinal nativa no Brasil. Apesar da grande riqueza de levantamentos etnofarmacológicos já realizados e do avanço no conhecimento sobre o uso de recursos naturais por comunidades locais, o nosso grupo de pesquisa vem noticiando a grande fragilidade de muitos dados coletados para os propósitos de bioprospecção, seja por um inadequado desenho na coleta de dados, seja por uma interpretação equivocada do papel das plantas e animais medicinais nos sistemas médicos de comunidades locais e indígenas que vivem no Brasil. A nossa atual base de dados sobre os usos locais da flora e fauna medicinal brasileira, apesar de relativamente grande, apresenta muitos vieses metodológicos que limitam o nosso poder interpretativo. No caso específico da caatinga, o esforço mais recente para uma compilação de sua flora medicinal foi realizado por nosso grupo em 2007 por meio de uma revisão sistemática dos trabalhos publicados até o momento. Assim, o INCT reúne as competências necessárias, altamente produtivas em seus respectivos campos de atuação, para levar a cabo um programa de investigação que leve não só a descoberta de novos produtos de interesse médico e farmacológico a partir da flora e fauna nativa, bem como ao seu uso sustentável. Além disso, o INCT uma proposta inovadora no Brasil: um estudo sistemático das tradições médicas de primatas não humanos. A literatura científica mundial documenta que muitos grupos de primatas não humanas utilizam os recursos naturais para automedicação. Neste projeto, complementaremos o cenário de bioprospecção incluindo esse componente. A forte vocação da equipe deste projeto para a formação de recursos humanos e retorno de informações para a sociedade, por meio de ações de retorno, dará maior visibilidade para o conhecimento científico que é produzido no Brasil.
2 - O uso de informações sociais e ecológicas em primatas selvagens: uma abordagem experimental
Período: 2017 - Atual
Coordenador: Nicola Schiel
Integrantes: Antonio Souto, Paul A. Garber, Júlio César Bicca-Marques, Christini Barbosa Caselli, Maria Fernanda De la Fuente Castellón, Filipa Alexandra de Abreu Paulos, Paulo Henrique Barros Ayres, Júlia Vasconcelos de Araújo, Yara Virgínia Alves de Lima.
Financiamento: CNPQ
Descrição: O presente projeto reside no uso de experimentos de campo inovadores projetados para avaliar as habilidades cognitivas de primatas selvagens que vivem em seu grupo social natural. Além disso, testar várias hipóteses examinando como os indivíduos modificam suas decisões de forrageio e preferências em relação às mudanças nas condições sociais (indivíduos aparentados ou não) e ecológicas (qualidade e quantidade de recurso alimentar disponível). Nossos objetivos para este projeto são: (1) identificar o conjunto de regras de decisão e hierarquia de pistas usadas por machos adultos, fêmeas adultas e juvenis de saguis comuns, (2) determinar como essas regras de decisão mudam em resposta às mudanças na qualidade dos alimentos e disponibilidade, (3) determinar como essas regras de decisão são afetadas por mudanças no ambiente social e por mudanças nas regras de decisão utilizadas pelos companheiros de grupo, e (4) determinar o conjunto de condições sociais e ecológicas em que o comportamento cooperativo e recíproco beneficia cada participante.
Período: 2017 - Atual
Coordenador: Nicola Schiel
Integrantes: Antonio Souto, Paul A. Garber, Júlio César Bicca-Marques, Christini Barbosa Caselli, Maria Fernanda De la Fuente Castellón, Filipa Alexandra de Abreu Paulos, Paulo Henrique Barros Ayres, Júlia Vasconcelos de Araújo, Yara Virgínia Alves de Lima.
Financiamento: CNPQ
Descrição: O presente projeto reside no uso de experimentos de campo inovadores projetados para avaliar as habilidades cognitivas de primatas selvagens que vivem em seu grupo social natural. Além disso, testar várias hipóteses examinando como os indivíduos modificam suas decisões de forrageio e preferências em relação às mudanças nas condições sociais (indivíduos aparentados ou não) e ecológicas (qualidade e quantidade de recurso alimentar disponível). Nossos objetivos para este projeto são: (1) identificar o conjunto de regras de decisão e hierarquia de pistas usadas por machos adultos, fêmeas adultas e juvenis de saguis comuns, (2) determinar como essas regras de decisão mudam em resposta às mudanças na qualidade dos alimentos e disponibilidade, (3) determinar como essas regras de decisão são afetadas por mudanças no ambiente social e por mudanças nas regras de decisão utilizadas pelos companheiros de grupo, e (4) determinar o conjunto de condições sociais e ecológicas em que o comportamento cooperativo e recíproco beneficia cada participante.
3 - Behavioral response of a cooperatively breeding Neotropical primate (Callithrix jacchus) to intruders in a semiarid environment.
Período: 2016 - Atual
Coordenador: Christini Barbosa Caselli
Integrantes: Nicola Schiel, Antonio Souto, Cory Miller, Paulo Henrique Barros Ayres.
Financiamento: Idea Wild
Descrição: No presente projeto objetiva-se desenvolver estudos de cunho etnobiológico e ecológico, visando contribuir para a compreensão da relação das pessoas com o recurso explorado e identificar os principais fatores socioeconômicos que influenciam essa relação. Além disso, pretende-se identificar os ajustes comportamentais de alguns animais às diferentes condições do ambiente, sobretudo, no que se refere a obtenção de alimento. O desenvolvimento deste projeto irá contribuir para consolidação das linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Etnobiologia e Conservação da Natureza da UFRPE, possibilitando a disponibilização de informações que possam subsidiar a elaboração de planos de manejos das UC’s, visando a sustentabilidade das práticas de usos atreladas a manutenção das funções do ecossistema.
Período: 2016 - Atual
Coordenador: Christini Barbosa Caselli
Integrantes: Nicola Schiel, Antonio Souto, Cory Miller, Paulo Henrique Barros Ayres.
Financiamento: Idea Wild
Descrição: No presente projeto objetiva-se desenvolver estudos de cunho etnobiológico e ecológico, visando contribuir para a compreensão da relação das pessoas com o recurso explorado e identificar os principais fatores socioeconômicos que influenciam essa relação. Além disso, pretende-se identificar os ajustes comportamentais de alguns animais às diferentes condições do ambiente, sobretudo, no que se refere a obtenção de alimento. O desenvolvimento deste projeto irá contribuir para consolidação das linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Etnobiologia e Conservação da Natureza da UFRPE, possibilitando a disponibilização de informações que possam subsidiar a elaboração de planos de manejos das UC’s, visando a sustentabilidade das práticas de usos atreladas a manutenção das funções do ecossistema.
4 - Aspectos Etnobiológicos e Ecológicos da Flora e Fauna de Ambientes Semi-áridos do Brasil.
Período: 2013 - Atual
Coordenador: Nicola Schiel
Integrantes: Elcida de Lima Araújo, Christini Barbosa Caselli.
Financiamento: CAPES - Bolsa
Descrição: Muitas plantas e animais das florestas do nordeste apresentam significativa importância para as comunidades locais. Algumas das plantas e animais são inclusive comercializados e tornam-se fonte de renda, ocupando um papel importante no desenvolvimento socioeconômico de algumas regiões. A prática de utilização dos recursos vegetais e animais é milenar, e às vezes causam prejuízo a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas. Algumas estratégias políticas têm sido tomadas para contribuir com a conservação, entre elas o estabelecimento de unidades de conservação. Atualmente, existem várias unidades de conservação na região nordeste do Brasil, mas tal estratégia não impede que os recursos contidos nas florestas sejam explorados, tornando-se locais interessantes para avaliar as práticas extrativistas das comunidades locais, evidenciar o conhecimento das populações sobre os animais e fauna das floretas e desenvolver estudos ecológicos sobre as espécies exploradas. Entre as espécies da fauna e flora de interesse ecológico ou econômico na região destacam-se o licuri (Syagrus coronata (Mart.) Beccari, o barbatimão (Stryphnodendron rotundifolium Mart.), o pequi (Caryocar coriaceum Wittm.), a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leary) e o saguí (Callithrix jacchus Lin.). As três primeiras por apresentarem valor alimentício, medicinal e madeireiro e as duas últimas por serem espécies endêmicas e excelentes dispersores de sementes. No presente projeto objetiva-se desenvolver estudos de cunho etnobiológico e ecológico, visando contribuir para a compreensão da relação das pessoas com o recurso explorado e identifiar os principais fatores sócio-econômicos que influenciam essa relação. Além disso, pretende-se a forma de ajustes comportamentais de algumas animais as diferentes condições do ambiente, sobretudo, no que se refere a obtenção de alimento. O desenvolvimento deste projeto irá também contribuir para consolidação das linhas de pesquisa de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Etnobiologia e Conservação da Natureza da Universidade Federal Rural de Pernambuco e possibilitará a disponibilização de informações que poderão subsidiar a elaboração de plano de manejos das unidades de conservação, visando a sustentabilidade das práticas de usos atreladas a manutenção das funções do ecossistema.
Período: 2013 - Atual
Coordenador: Nicola Schiel
Integrantes: Elcida de Lima Araújo, Christini Barbosa Caselli.
Financiamento: CAPES - Bolsa
Descrição: Muitas plantas e animais das florestas do nordeste apresentam significativa importância para as comunidades locais. Algumas das plantas e animais são inclusive comercializados e tornam-se fonte de renda, ocupando um papel importante no desenvolvimento socioeconômico de algumas regiões. A prática de utilização dos recursos vegetais e animais é milenar, e às vezes causam prejuízo a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas. Algumas estratégias políticas têm sido tomadas para contribuir com a conservação, entre elas o estabelecimento de unidades de conservação. Atualmente, existem várias unidades de conservação na região nordeste do Brasil, mas tal estratégia não impede que os recursos contidos nas florestas sejam explorados, tornando-se locais interessantes para avaliar as práticas extrativistas das comunidades locais, evidenciar o conhecimento das populações sobre os animais e fauna das floretas e desenvolver estudos ecológicos sobre as espécies exploradas. Entre as espécies da fauna e flora de interesse ecológico ou econômico na região destacam-se o licuri (Syagrus coronata (Mart.) Beccari, o barbatimão (Stryphnodendron rotundifolium Mart.), o pequi (Caryocar coriaceum Wittm.), a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leary) e o saguí (Callithrix jacchus Lin.). As três primeiras por apresentarem valor alimentício, medicinal e madeireiro e as duas últimas por serem espécies endêmicas e excelentes dispersores de sementes. No presente projeto objetiva-se desenvolver estudos de cunho etnobiológico e ecológico, visando contribuir para a compreensão da relação das pessoas com o recurso explorado e identifiar os principais fatores sócio-econômicos que influenciam essa relação. Além disso, pretende-se a forma de ajustes comportamentais de algumas animais as diferentes condições do ambiente, sobretudo, no que se refere a obtenção de alimento. O desenvolvimento deste projeto irá também contribuir para consolidação das linhas de pesquisa de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Etnobiologia e Conservação da Natureza da Universidade Federal Rural de Pernambuco e possibilitará a disponibilização de informações que poderão subsidiar a elaboração de plano de manejos das unidades de conservação, visando a sustentabilidade das práticas de usos atreladas a manutenção das funções do ecossistema.